sexta-feira, 27 de junho de 2014

Requiem for a Dream (2000)

Vi pela primeira vez este filme há cerca de quatro anos atrás por saber que entrava alguém de quem gosto muito mas, rapidamente se tornou algo inesperado.


Requiem for a Dream trata várias histórias ao mesmo tempo, todas ligadas á personagem principal, Harry Goldfarb (interpretado por Jared Leto), ainda que todas elas, de uma forma ou de outra, se deixem conduzir a um mundo irreal e fictício criado para fugir à realidade e às suas próprias frustrações.

Desde viciados em drogas com o objetivo de entrar num programa de televisão e parecer magra, com o vestido que lhe relembrava tempos de juventude em que era feliz com a sua família, traficantes que sonham com o mundo maravilhoso que o lucro poderá trazer. A verdade é que todas as histórias acabam mal ou em tragédia.

Não me vou alongar mais no enredo, direi apenas que é, muito possivelmente dos maiores filmes que já vi que mostram como tantas vezes nos ligamos a um lugar ou um fim e acabamos criando uma fantasia em sua volta, sendo que por vezes acabamos por nem perceber que estamos a deixar a nossa real vida de lado. Mas mais ainda. Mostra-nos três casos de pessoas que se deixam iludir por sonhos e acreditaram que os meios nada são se pensassem no fim, sendo que acabam destruídos quando tomam o contacto com a realidade.

Desengane-se que possa pensar que este filme tem um final feliz, não tem nem poderia ter. Contudo é um grande filme sem precisar de muito, em muito devido ao grande trabalho de Darren Aronofsky, mas com uma mensagem tão forte que marcará todo e qualquer espectador.

Resta apenas dizer que a atuação de Ellen Burstyn é igualmente brilhante e, por isso mesmo, foi indicada para um Oscar em 2001 para melhor atriz principal.




terça-feira, 24 de junho de 2014

Lista de sonhos

Ao longos os tempos tenho vindo a fazer uma lista de concertos, viagens, coisas que gostava de fazer antes de morrer. A verdade é que já fui riscando algumas coisas e dentro de em breve vou riscar mais uma.

Há muitos anos que sou fã da banda Placebo, comecei a ouvi-los muito antes de ter idade para tal mas a verdade é que sempre me causaram alguma curiosidade e, com os anos, cresceu uma grande afeição por eles.

Em 2010 soube que vinham ao Festival Marés Vivas no Porto e imediatamente comprei o bilhete. Foi uma aventura daquelas. Era ainda miúda e aventurei-me com uma amiga para locais que nada conhecíamos, mas tudo correu bem. O concerto foi incrível mas soube a pouco. Como todos os concertos em festivais  são curtos e pouco íntimos.

Contudo soube que brevemente vão voltar para dois concertos em Portugal, sim concertos e não festivais. Finalmente e ao fim de mais de 10 anos vou puder passar duas horas a ouvir grandes músicas que marcaram e marcam a minha vida até hoje.

Placebo, dia 3 de Novembro espero-vos no Coliseu do Porto :D

 Festival Marés Vivas 2010 (foto tirada por mim)

quinta-feira, 1 de maio de 2014

"Scene Of The Crime"


Send me a sign, Let me know
Give me a time, a place I should go
Reach inside, watch me grow
See me rise

Scene of the crime, the star of the show
If you were mine, then we would know
The peace of mind and seeds that we sow
Are intertwined

We almost made it,
but making it was overrated

Scene of the crime, a friend or a foe
I got a body to hide, I got a body on show
And with our bodies entwined
We will know paradise

Scene of the crime, go with the flow
Take it fast, take it slow
Stay blind so I don't know
What's right

Our breath that berates before our rise-
The ground beneath that shakes under our weight,
we almost made it, 
Making it is overrated.

Making it is overrated.

Scene of the crime...

The Scene of the crime (The Scene of the crime)


*música extremamente viciante :)

domingo, 23 de março de 2014

Dita Von Teese


Hoje vou falar um pouquinho sobre alguém que muito admiro, alguém que é para mim o verdadeiro símbolo de sensualidade aliado á classe, DITA VON TEESE.




Dita Von Teese nome artistico de Heather Renée Sweet, nasceu a 28 de Setembro de 1972 em Michigan, nos Estados Unidos, conhecida por ser artista burlesca, modelo, atriz entre outras facetas.


É uma das mais requisitadas e mais talentosas artistas do seu género e tempo.  Alia a beleza e estilo dos anos 40/50 com sensualidade mas sempre com grande nível de classe. É a prova de que é possível ter toda a sensualidade sem ser vulgar. 

Os seus shows, ainda que regulares, têm sempre lotação esgotada, sendo uma das artistas mais requisitadas de strip tease do mundo. 

Para além do trabalho na área burlesca, é igualmente modelo, bailarina e atriz e esteve casada durante dois anos com o cantor Marilyn Manson.

Leva o estilo anos 40/50 muito a sério já que se veste, penteia e maquilha sempre de acordo com a época como se pode perceber nas fotos abaixo...








Aqui estão algumas imagens das suas atuações...




...sendo que uma das mais famosas é a da taça de martini...





Recentemente lançou uma marca de Lingerie da sua autoria com peças maravilhosas, como é o caso desta:



sexta-feira, 14 de março de 2014

Aniversário parte 2


Mais um ano, mais um aniversário.
Gosto de fazer anos, ou melhor, gosto de celebrar o meu aniversário.
Não acredito no fator idade, não acredito que a idade nos defina, a idade é apenas um numero que, na realidade, diz muito pouco sobre quem somos, onde estamos ou onde vamos. Não sei se me sinto com 22 anos, com mais ou menos. Sinto sim que estou onde quero, sou o que sempre quis ser e sei que vou para onde quero ir, ou até em deixarem ir.
Tenho orgulho no que conquistei mas quero mais, muito mais e vou sempre lutar por isso.
Obrigada a todos os que se lembraram, mesmo aos que apenas se lembraram pelo facebook, agradeço todos os votos e todas as surpresas do dia. 

P.S. o bolo é lindo e maravilhoso e sim, é meu 

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Kurt






Hoje venho relembrar o vocalista de uma das minha bandas preferidas, Kurt Cobain. 

Kurt Donald Cobain nasceu em Aberdeen, a 20 de fevereiro de 1967 e é mais conhecido pelo seu trabalho numa das maiores bandas de rock/grunge Nirvana.

Comecei a ouvir Nirvana por influencia da minha irmã quando tinha 7/8 anos, e de todas as bandas que ela ouvia era, sem dúvida, uma das que mais me chamava a atenção.
É de longe das minhas bandas preferidas, conseguiram em muito pouco tempo o que algumas bandas demoram ano a conseguir. Tinham letras muito duras e sem filtro, não tinham qualquer preconceito em usar palavras reais, não amaciavam as suas próprias torturas. 

Como líder tinham este homem, desaparecido demasiado cedo. Será sempre um dos grandes mistérios no que toca à sua morte já que, até hoje, não existe uma teoria formada ou conhecida sobre a causa de morte. Uns defendem suicídio, outros homicídio. É verdade que há muito que lutava contra vícios e problemas interiores demasiado negros e já tinha tentado suicídio antes, mas acredito que a mulher com quem estava em nada ajudou ao seu estado, talvez até tenha piorado em muito a junção de uma mente desequilibrada a uma ainda pior, da mesma forma que acredito que poucas pessoas tomam uma quantidade fatal de heroína e ainda se baleiam para se matarem.
Não sei. Talvez seja mais uma conspiração muito típica de americanos ou talvez seja muita coisa por explicar, mas que ninguém tenta muito por perceber. Afinal, "foi mais um", como muitos costumam dizer. Para mim não era mais um, era alguém que precisava de ajuda e que infelizmente não chegaram a tempo de salvar.

Tinha uma mente aberta e um toque muito diferente para a música, determinadas características raras em muitas bandas, infelizmente, e foi muitas vezes criticado e ameaçado por falar o que is na sua mente:

If any of you in any way hate homosexuals, people of different color, or women, please do this one favor for us - leave us the fuck alone! Don't come to our shows and don't buy our records. (Se algum de vocês de alguma forma odeia os homossexuais, as pessoas de cor diferente, ou mulheres, por favor, faça esse favor para nós - deixe-nos em paz! Não venha aos nossos shows e não compre os nossos discos) - Kurt acerca das ameaças e críticas que lhe eram feitas

Há uns dias vi um documentário dirigido por Dave Grohl (baterista dos Nirvana) acerca do lendário estúdio de musica  Sound City, em que o mesmo conta um episódio de Kurt que gravou uma música inteira (something in the way) deitado no chão, com a guitarra no peito. A música foi lançada tal como foi gravada e a verdade é que conseguimos sentir essa sensibilidade cada vez que a ouvimos. É uma das minhas preferidas!

Morreu em Seattle a 5 de abril de 1994. Faria 47 anos esta semana.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Desabafos

Acho imensa piada àquelas pessoas que acham que pedir desculpa resolve tudo.
Vamos lá entender uma coisa. Desculpa é uma simples palavrinha que após uma grande asneira perde toda e qualquer importância ou significado. Percebam, desculpa evitam-se, mesmo!
Muitos dizem que perdoam mas não esquecem, isso para mim não funciona. Não sou capaz de perdoar se não consigo esquecer. Qual é o ponto?? De que me vale dizer que perdoo se não consigo deixar de lembrar do que fizeram? Posso viver com isso, ou aprender a viver. Agora não me peçam para perdoar o imperdoável e o inesquecível.

(Só um desabafo)

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Passado perdido



Sei que muitas vezes se fala em "como antigamente é que era bom".
Por muito que não goste deste tipo de expressões, sou obrigada a concordar.
Acredito que fui da última geração de crianças que realmente soube ser criança.

São aquelas pequenas coisas que era tão simples mas tão especiais! Desde o fascínio pela televisão, os desenhos animados, os pequenos entretimentos que fazia com qualquer coisa! 

Lembro-me que quando tinha 5 anos (mais coisa menos coisa) me ofereceram um conjunto de mini panelas e um mini fogão. Durante semanas, senão meses não larguei o conjunto. Costumava ir á cozinha da minha ama pedir farinha e arroz para fazer o "almoço" claro está.

São pequenas coisas tão inocentes mas que faziam as crianças tão felizes. Hoje apenas se houve crianças a falarem em coleções de bonecas estranhas, jogos de consola, de computador, de crianças que não brincam sem ser com instrumentos complicados, as crianças crescem sem inocência, sem serem crianças. Os miúdos, mas principalmente as miudas querem crescer muito depressa, querem crescer de uma vez e esquecem-se que só se têm aquelas idades uma vez na vida.
Tenho pena que seja assim, que estas novas gerações não ganhem grandes e boas recordações para a vida.


sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Valentine's day





Ok não é por mal ou ser azeda, juro que não, mas considero o dia dos namorados das datas mais sem sentido do nosso calendário.

Não entendo a data em si, na minha opinião é nada mais nada menos do que mais uma pressão feita pela comunicação social e pelo comércio.

O dia dos namorados é todos os dias e não está nas prendas maravilhosas ou nos gigantes ramos de flores com corações que tanto se oferecem. O dia dos namorados está no dia-a-dia em pequenos gestos que fazem a diferença, nos "amo-te" sem razão ou motivo em especial, nos olhares cúmplices, nos pequeno-almoço à cama, em gestos que se têm todos os dias do ano, ou pelo menos em quase todos.

Prestem mais atenção aos momentos banais, ás coisas simples que enchem muito mais o coração e a alma do que uns corações usados como decoração em apenas um dia do ano. 

P.S.: Não tenho esta opinião apenas por estar solteira, quando estou com alguém tenho exactamente a mesma opinião :)

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Dream


My wise man!
É precisamente assim que penso e assim que tento viver ao máximo: sonhar com o impossível e conseguir pequenas conquistas todos os dias até o impossível ser uma realidade :)

Ilusão vs Realidade



Conheci-te em circunstâncias estranhas. Passou muito tempo, mas nem assim esqueci.
Não sei se fomos um casal, daí ter alguma relutância em chamar-te ‘ex’. Poderá acabar algo que nunca começou? Ou será que começou e nem percebemos? E se sim, o que realmente começou?
   Comecemos pelo início. 
   Quem foste tu? O primeiro a fazer-me sentir uma mulher. Não uma miúda, não uma jovem. Uma mulher, confiante, sem pudor ou vergonha, sem preconceito, sem insegurança. Não foste o meu primeiro, mas foste sem dúvida o primeiro.
Infelizmente vivemos em tempos e realidades muito diferentes. Quando eu não esperava nada precisavas de tudo. Quando eu quis tudo tu não quiseste nada.
   Estávamos juntos mas nunca numa sintonia. Estávamos juntos mas sentimentalmente separados.
   Uma relação não pode apenas sustentar-se em atração física ou paixão ou sexo, por mais desmedida e louca que fosse. E verdadeira. Sim, isso pelo menos é uma certeza. O que tivemos foi muito real, mas nunca teve um início, meio, apenas um fim. Mas e se te disser que nunca acabou? Se te disser que ainda sinto o teu corpo, o teu toque, a tua boca?
Fomos o casal que não podia ser apenas amigos. Não eramos capazes de tal. Pelo menos não se estivéssemos frente a frente. Era como se uma energia nos atraísse um para o outro. Os olhares ficavam mais quentes, as palavras mais lentas, o toque mais intenso, o espaço entre nós mais reduzido até ao ponto de apenas uma brisa ser capaz de passar por entre os nossos lábios.
   Não existia tempo ou local para nós. Não existiam barreiras, limites, preocupações, delimitações racionais ou sentimentais.
   Não tentávamos definir o que tínhamos, até o fazermos. Aí foi o fim. Quando tentamos perceber o que éramos, percebemos que éramos tudo juntos, mas nada separados. Cada um tinha o seu conceito, e nenhum entendeu o outro, nenhum de nós foi capaz de combinar as ideias e chegar a um consenso.
   Lembro-me que me apresentaste como namorada uma vez e de te ter perguntado desde quando o éramos. Quando falamos de nós pela última vez era eu quem te queria chamar de tal, mas tu já não estavas lá.
   Sempre fui intensa nas paixões ou ‘namoricos’ que tive, sempre soube ser racional e emocional ao mesmo tempo, mas tu, tu confundias todos os meus conceitos, o que sentia, o que queria. Queria-te, simplesmente, queria-te do meu lado. Pena que só tenha percebido isso quando já não te podia ter, quando já não estavas ao meu lado.
   Ás vezes dou por mim a comparar os outros a ti. É ridículo eu sei, até porque nunca foste perfeito em qualquer sentido, nunca foste o que eu queria ou precisava, mas ainda assim enchias-me a alma, o coração, o corpo.
   Quantas vezes te escrevo a tentar dizer que sinto a tua falta, mas apago a mensagem mesmo antes de enviar.
   Quantas vezes te vejo, em quantos momentos, em quantas situações, em quantas palavras.
   Ás vezes quero-te mais do que tudo. Outras não te quero para nada. Fizeste o que nenhum conseguiu. E agora? E agora quem vai ser capaz de te abafar?
   Tenho saudades das nossas coisas, da nossa loucura, do teu toque, os teus olhos de fogo, da forma como me pegavas e me olhavas. Nesses momentos não existia mais nada.
Sempre fui insegura de mim mesma, do meu corpo, da minha personalidade estranha, sempre fui carente mas para ti não era impedimento para nada. Ajudaste-me e ensinaste-me que podia ser o que quisesse. Se houvesse algo que escondesse tu encontravas, beijavas e dizias que tudo em mim era bom. Tudo comigo era bom. Sabes, tudo contigo era bom.
   Sei que não estás sozinho, e só isso me impede de te tentar chegar outra vez.
Quem é que quero enganar? Desculpas e mais desculpas. Foi o que usei sempre, desculpas para justificar a minha falta de coragem de ser mais do que sou, para justificar o medo estúpido e ridículo de não sei bem o quê.
   Ainda assim parece que algo me impede de olhar para os outros de outra forma. Acho que ganhei um medo de te superar e descobrir que afinal nunca tivemos nada, o que é verdade. Tivemos tudo o que se podia ter para resultar e no final de contas o tudo não era nada.
   Fomos uma ilusão. Foste a minha ilusão.

                                                   


                                                                                           Filipa.

Vinil




Realmente não vivo um dia que seja sem música. Faz parte de mim.
Há cerca de 3 anos, enquanto fazia umas arrumações em casa, com a minha mãe, encontrei uma coleção de vinis do meu pai, todo a rondar a década de 70, entre os quais Beatles, Deep Purple, Ben E. King, entre muitos outros.

Uma vez encontrado o "tesouro", ofereceram-me um gira-discos e rendi-me completamente ao Vinil! 

Para quem conhece o som talvez me entenda, a riqueza do som, os detalhes da música que tantas vezes passam despercebidos na era digital, o simples gesto de pegar no vinil, o cuidado e a sensibilidade com que se carrega o mesmo até ao gira-discos, o toque e som inicial da agulha a começar a reproduzir o som. É completamente viciante, dá uma sensação absolutamente inexplicável de tranquilidade e gozo.

Perdi o meu pai quando era muito nova e quando encontrei a coleção foi como se tivesse ali um pedacinho dele e algo que partilhamos: o amor pela música. Mais intenso ainda é o facto de muitos dos cantores/bandas serem alguns dos que admiro (como é o caso dos Beatles e Deep Purple).

No ano passado decidi arranjar forma de criar um cantinho no meu quarto para os pôr, juntamente com o gira discos, e mais, decidi começar a juntar a minha música à coleção. 
Dou por mim a procurar a versão vinil ao cd das bandas que mais oiço, o que é engraçado, tendo em conta que sou rendida à tecnologia mas, tal como disse, neste ponto o "antigo" fala-me mais alto.

Já adicionei um item mais recente e mais está para vir :)

Qualidades?


Dizem que sou muito boa nisto! Ups

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Pernoitas em Mim



"pernoitas em mim 
e se por acaso te toco a memória... amas 
ou finges morrer 

pressinto o aroma luminoso dos fogos 
escuto o rumor da terra molhada 
a fala queimada das estrelas 

é noite ainda 
o corpo ausente instala-se vagarosamente 
envelheço com a nómada solidão das aves 

já não possuo a brancura oculta das palavras 
e nenhum lume irrompe para beberes"


Al Berto, in Rumor dos Fogos

Classe e sensualidade

Audrey Hepburn
Marilyn Monroe

























Confesso que gosto e admiro estas duas mulheres. Para mim são dois símbolos das características mais procuradas  e estimadas por homens e mulheres. Uma é o eterno símbolo da sensualidade. A outra a personificação de classe.

Não sei se penso da mesma forma. 

Sensualidade e classe são características muito subjetivas, especialmente nestes dois casos. Não acredito minimamente que a personagem que criaram de Marilyn correspondesse à realidade. Da mesma forma que não vejo apenas classe quando olho ou penso em Audrey.
Hollywood tem um passado muito marcado por criar personagens, por usar atores ou atrizes e transforma-los em pessoas que nada mais fazem do que lhes dar lucro.

Acredito que Marilyn foi uma mulher carecida de apoio que foi tomada pela industria e moldada à sua própria vontade, tornando-a num sex symbol. Acredito igualmente que era uma mulher inteligente, sensível mas não frágil, talentosa e muito negligenciada, tendo como consequência trágica o seu fim.
Quando vejo os seu filmes não vejo a imagem que venderam de loira "menos inteligente". Vejo um a atriz que luta e consegues excelentes interpretações daquilo que quiseram fazer dela. Vejo alguém que merecia mais atenção e que acabou por ceder à pressão constante feita à sua volta.

Por outro lado Audrey Hepburn surge como figura da mulher poderosa do novo século. Foi alguém que soube marcar o seu lugar no mundo do cinema, que foi forte o suficiente para não se deixar ser usada. Teve menos sucesso por isso? Não, de maneira nenhuma.
Já vi e revi grande parte dos seus filmes e continuo a adorar e devorá-los da mesma forma. Aceitou papeis que muitas não tinham coragem para o fazer.
É a minha referência de beleza feminina: era inteligente, forte, audaciosa, elegante e com uma beleza que não é apreciada por todas.

Na minha opinião falta-nos muitas imagens destas nos dias de hoje para mostrarem que não precisam de tentarem ser algo que não são, que se devem afirmar. 
Foi atriz, esposa, mãe, humanitária. Foi acima de tudo uma das mais firmes figuras da independência e igualdade feminina, mostrou que a beleza é muito mais do que o aspeto físico. Foi bela até ao seu fim. Foi a figura que vingou as Marilyns deste mundo.

A beleza é subjetiva, é verdade. Existem muitos modelos de beleza e ainda mais versões desses modelos. Para mim estas duas mulheres serão sempre lindas, cada uma à sua maneira, mas nem por isso uma menos que outra.

Afinal cada um/uma tem a sua beleza, o seu ponto de interesse, cada um é bonito ou sensual à sua maneira.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Stop it!!



Sex and the City.

As saudades que tenho desta série!!

Arte plástica


Damien Hirst & "for the love of God"

Hoje venho falar de um dos meus artistas plásticos atuais preferidos: Damien Hirst.

Damien é uma artista britânico conhecido por ser provocador e arrojado, sendo que o seu tema principal é a Morte.
Muitas das suas peças tiveram uma enorme polémica, sendo algumas tiveram sua exposição proibida em alguns museus.

Uma das suas mais famosas peças é a das imagens, intitulada por "for the love of God" (Pelo amor de Deus), um crânio com mais de 8 mil diamantes incrustados. Foi vendida pela módica quantia de 100 milhões de dólares, coisa pouca portanto!

Nos últimos tempos ficou igualmente conhecido por ser responsável por uma tela que serviu de capa do último álbum dos Thirty Seconds to Mars "Love lust faith + dreams".

Confesso que adorava poder ver uma das suas exposições. Gosto de artistas que não tem pudor ou medo de chocar, que mostram criações cruas e reais. Muito se chocam pela constante temática, algo que me faz confusão. Porquê o medo da morte ou melhor, porquê o medo de falar e expor a morte?
É um provocador, um louco, cru e um génio (na minha opinião), características que adoro e realmente aprecio em qualquer artista, independentemente do género ou forma de arte.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Soulmates


"Dry your eye cause soulmates never die" (Soulmates, de Placebo)

Não sei se acredito no conceito de alma-gémea. Acredito que existem várias pessoas com que mantemos relações que nos marcam para a vida. Não necessariamente amorosas, mas de amizades, relações com a família.
Acredito que existem muitas forma se se ter almas-gémeas, mas acredito ainda mais que quem vive com intensidade na nossa vida não morre. Acredito que, desde que alguém nos tenha marcado de alguma forma, nunca morre, nunca desaparece porque somos eternos através das lembranças e das ações que vamos realizando ao longo da nossa vida. 

Penso muitas vezes nisto e ontem aconteceu-me algo que marcou ainda mais a minha crença.

Espero ser eterna para alguém, seria sinal de que deixei um bocadinho de mim mesma e uma pegada no mundo, por muito insignificante que seja para muitos.
No que toca á dita alma-gémea, no conceito usual, acho que terei de esperar para ver. 

Música

Lorde

Ella Marija Lani Yelich-O'Connor, também conhecida por Lorde é uma jovem e talentosa cantora nascida na cidade de Auckland, Nova Zelândia a 7 de Novembro de 1996.
Ouvi Lorde há uns meses por ter ouvido uma música (Royals) dela na rádio.
Confesso que a música em questão que vai ouvi na rádio não me dizia muito mas, quando explorei um bocadinho mais, esta 'miúda' de 17 anos convenceu-me e sou absolutamente fã dela. Gosto da sua estranheza, do seu jeito e da sua personalidade.

No que toca a música gosto bastante de Rock, um pouco de todas as facetas de Rock e Alternativo. Muito raramente oiço Pop ou RnB mas não sei porquê esta menina tem qualquer coisa que realmente funciona comigo, já para não falar que deu um grande show nos Grammy's e arrecadou alguns dos mais importantes prémios, e bem merecido!

Aconselho a quem não conhece que experimente ouvir, especialmente as músicas: 
- Tennis Court
- Team
- Glory and Gore, são as minhas preferidas :)

Revenge






Um destes dias estava a ver uma das séries que acompanho, Revenge (uma série que conta a história de Amanda Clarke que tenta vingar a morte do pai e limpar o seu nome), e tive um daqueles momentos em que se pensa: "e se isto acontecesse comigo? Será que reagiria como ela? Planearia um plano de vingança?"



Vingança, 

Pode a vingança verdadeiramente acalmar nossos sentimentos, apagar o nosso sofrimento, aliviar a nossa mente, ou, eventualmente, levar-nos a uma nova vida, um novo começo? 

A vingança resolver as questões não resolvidas ou ele apenas camuflá-los? 

E, a propósito, quando é que vamos saber quando parar? Quando é que vamos finalmente encontrar uma solução?

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Literatura

"(…)
Vive a tua vida. Não sejas vivido por ela.
Na verdade, e no erro, no gozo e no mal-estar, sê o teu próprio ser. Só poderás fazer isso sonhando porque a tua vida real, a tua vida humana é aquela que não é tua, mas dos outros. Assim, substituirás o sonho à vida e cuidarás apenas em que sonhes com perfeição. Em todos os teus actos da vida real, desde o de nascer até ao de morrer, tu não ages: és agido; tu não vives: és vivido apenas.
Torna-te para os outros, uma esfinge absurda. Fecha-te, mas sem bater com a porta, na tua torre de marfim. E a tua torre de marfim és tu próprio.
E se alguém te disser que isto é falso e absurdo não o acredites. Mas não acredites também no que eu digo, porque se não deve acreditar em nada. (…)"

Bernardo Soares in Livro do Desassossego

O antes e depois



 

 

 


No meu primeiro post avisei que muitas publicações seriam acerca das minha paixoes. Pois nesta resolvi mostrar algo sobre a música.

Apaixonei-me por esta banda algures em 2006 quando ouvi pela primeira vez esta música (The Kill dos Thirty seconds to Mars).

Como adolescente que era, estava a passar por momentos menos bons e, de repente, oiço esta música, esta parte especifica da letra e pensei "Bolas que me dera ter esta confiança, confiança de saber quem realmente sou, de me conhecer, de ser segura de mim mesma".

Penso que a adolescência é das fases mais difíceis da vida. Somos inseguros, as hormonas andam a mil á hora (ou assim parece), o mundo parece desabar um bocadinho a cada a hora e nada melhora. Noutros dias passa-se exatamente o contrario e tudo é bonito, divertido, as nossas amigas são as melhores do mundo.

Muito tempo passou depois desta fase da minha vida e posso dizer que sou quase tudo o que queria ser: segura, forte, um pouco fria ás vezes, mas sei quem sou, conheço-me e sei que consigo fazer praticamente tudo que quero e sonho.

Agora, anos depois posso dizer THIS IS WHO I REALLY AM. (and I like it ;))

Não tentes ser quem achas que parece melhor, a pessoa que os outros gostavam que fosses. Sê quem realmente é, descobre-te, procura-te e não tenhas medo de te afirmar. como muitas vezes digo, ''quem gosta gosta, quem não gosta paciência!!''

Apresentação

Hello!

Confesso que já há bastante tempo que não escrevo num blog mas alguém me convenceu a voltar a fazê-lo. Como tal é mais do que justo fazer uma pequena apresentação da minha pessoa.
O meu nome é  Filipa, sou atualmente estudante na mui nobre e digníssima Universidade do Minho. 

Sou uma apaixonada por arte, especialmente música, cinema e literatura, algo que vão perceber pelas minhas publicações. Sou igualmente complicada, não no sentido usual que tanta gente gosta de se apelidar. Sou complicada porque sou sonhadora e racional. Como é que os dois opostos se relacionam? Pois, precisamente! Estão a ver a parte complicada não estão?
A vida é uma coisa muito difícil e dura, o que me fez ser racional em relação ás decisões e relações que tomo ou tenho. Mas não fácil ser sempre racional. Ainda que seja uma defesa, torna muitas vezes a vida ainda mais difícil porque acabamos por fugir de muito que nos pode fazer feliz. Assim surge a veia sonhadora, o escape á racionalidade, dificuldade e infelicidade do dia a dia. 

E pronto, mais não digo. Fica aqui apenas uma frase muitas vezes usada por alguém que gosto muito, bastante apropriada:
"I live by the rule that you should follow your dreams…no matter what you do, you should follow your dreams" by Jared Leto